Além de descendermos diretamente das estrelas, em átomo de nosso corpo, também podemos poetizar com as moléculas que inspiramos e expiramos, afinal durante uma vida, certamente respiraremos as moléculas 'inspiradas' por gigantes como Feynman, Einstein, Darwin, Cajal, Debussy, Satie, Lucrécio, Russell, Meslier, Galileu; mas também de figuras como Gengis Khan, Hitler, Lucrécia Bórgia, Rodrigo Bórgia - Papa Alexandre IV, Henrique VIII, Felipe IV, Al Capone, James Mason, 'Jack - O Estripador'... Também respiraremos com certeza, as moléculas da combustão e da fogueira que matou Giordano Bruno, e as moléculas que marcaram o suplício de Servetus, enquanto arfava em morte... Respiraremos as moléculas dos suspiros de Drummond, Neruda, Pessoas, Quintana e Coralina... Inalaremos o ar que passou pelos pulmões de Hendrix e Morrison... Humanos, troppo umanos, até o fim - e além, no ar que respiramos...
Sagan, Hitchens... Marley - e eu...
Carlos Sherman
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