(..) Querida, perguntas complexas exigem respostas complexas: mas trata-se de variância genética, comportamental, coletiva, climática, geográfica, sobre a densidade populacional, tamanho do território, desafios e realidade cultural...
“A longo prazo, o que nos leva coletivamente, e localmente - seja nacionalmente, estadualmente, municipalmente, tribalmente, etc -, por um ou outro caminho histórico, depende, in primo actus da genética projetada sobre o comportamento humano e pessoal, que comporá o mosaico ponderal do comportamento coletivo, que encontrará identidade quando confrontado com as mesmas contingências e desafios geográficos, climáticos e históricos; e cuja adaptação e superação redundarão em progresso – ou retrocesso – tecnológico, manifestações artísticas de identidade, e no conjunto das melhores práticas deste grupo em termos de acordos sociais e políticos, definindo o que convencionamos chamar de realidade cultural... Esta realidade cultural é sempre dinâmica, realimentará o comportamento coletivo, afetando também o comportamento individual... E assim caminham as ‘humanidades’ dentro da Humanidade... Genética e Neurofisiologia, Psicologia Comportamental e Evolutiva, Etologia, Antropologia e História, em um único parágrafo... Este é o ciclo da saga humana – tropo umana...” – Carlos Sherman
(..) Existe uma questão crucial,e muito mal entendida de forma geral, que confunde como 'é' e como o que 'deveria ser'... Através da Ciência entendemos como 'é'... E através de nossos acordos sociais - leis, diretrizes - trataremos de conjurar aquilo que 'gostaríamos que fosse'... Existem dois desafios aí, primeiramente saber como 'é', ou seja, como funciona o comportamento humano e coletivo, e estamos avançando a passos largos sobre esta questão... Porém, e a partir do conhecimento sobre a realidade, precisaremos concordar sobre 'como deveria ser', para acionar os devidos mecanismos sociais e políticos nesta direção... E este processo é muito mais complexo, tortuoso e dificultoso...
De forma que pessoas como você e eu, conscientes e lucidas, amargarão esta sensação de estupidez, resultado inequívoco do TEMPO... Tenho me acostumado com a ideia de que não verei o meu conhecimento, e o conhecimento disponível, ser convertido em ações práticas e que melhorem a vida... E 'sim' querida, estas fotos estampam um triste destino... Mas ainda assim, tudo isso é humano, troppo umano... E 'sim' querida, trata-se da variância genética, comportamental, e cultural...
(..) Pero 'es' precisamente una resultante de la variabilidad humana, genética, comportamental, colectiva y cultural...
(..) E o mundo sempre foi assim... E estamos melhorando, e muito, e isso pode ser medido por nossa adaptabilidade, expectativa de vida muito mais alta, mortalidade infantil muito menor, melhor qualidade e abrangência para a saúde, menor violência... Basta conhecer a História... A cultura é um processo dinâmico, covergente, contingente... E funciona de maneira imprevisível... Este tipo de reflexão sempre me conduz à canção de Pete Townshend (The Who):
"Sometimes walking thru the streets of this city
I see all the faces of the winners and the losers
Oh why, can't I see a change just one sign
Before I say goodbye
Before I say goodbye"
Este último "Before I say goodbye" é particularmente melancólico...
(..) Asi es amigo, asi es querida... Todo lo que podemos hacer es entender más, colaborar más, e vivir de forma lúcida la realidad como se presenta delante de nuestros ojos - la única que hay... Y sin jamás preguntar: 'como seria se'... El 'se' no existe - nunca existió, y nunca existirá...
Carlos Sherman
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