Tinha um quê de incerteza
Aquele olhar marejado
Todos os dias no mesmo horário
Exalava suas essências em traços finos
Sândalo, cítrico e amadeirado tinha seu silêncio-menino
Nada se via nele de corrompido
Ladrilhava com pedrinhas de brilhante
Meu canteiro de erva daninha
Salpicava de ouro em pó meus olhos de janela
De quem até agora fica só na espera...
Giselle Serejo
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