Joaquim barbosa
Por Ricardo Setti
MENSALÃO: A eleição do ministro Joaquim como presidente do Supremo é uma boa notícia. A de Lewandowski como vice, nem tanto. Daqui a dois anos, ele é quem chefiará o Supremo
A eleição, hoje, do ministro Joaquim Barbosa como novo presidente do Supremo Tribunal Federal pelo tradicional critério de antiguidade no posto — há ministros na casa há mais tempo do que ele, e todos eles já exerceram a presidência — contém uma notícia boa e uma nem tanto.
A primeira é que um ministro enérgico, rigoroso, ficha limpa e prestigiado presidirá, durante dois anos, a mais alta corte do país.
A segunda é que o ministro Ricardo Lewandowski, eleito pelo mesmo critério para a vice-presidência da Casa, é o sucessor natural de Joaquim Barbosa e, a partir do final de 2014, chefiará, ele, o Supremo. Levará para o cargo o peso, justo ou injusto, da torrente de críticas que vem recebendo por sua postura ao longo do julgamento do mensalão e sua firmeza em absolver réus condenados pela grande maioria dos colegas, inclusive o ex-ministro José Dirceu.
Lewandowsi só completará 70 anos atingindo, assim, a idade-limite para permanecer no Supremo em maio de 2018.
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