(1) O Agnosticismo é um ateísmo empacado... Por medo, ou talvez pela falta de um pouco mais de conhecimento...
(2) O Ateísmo é a negação de um absurdo... Ótimo... E daí? Agora vamos em frente, construir alguma coisa, ou não?
Avesso aos 'ismos', todos eles, enalteço a atitude HUMANA - Demasiado Humana -, NATURALISTA e ÉTICA; alinhando pensamento, discurso e a prática... Sem medos insondáveis, sem subterfúgios sobrenaturais, e muito contente por estar vivo...
(2) O Ateísmo é a negação de um absurdo... Ótimo... E daí? Agora vamos em frente, construir alguma coisa, ou não?
Avesso aos 'ismos', todos eles, enalteço a atitude HUMANA - Demasiado Humana -, NATURALISTA e ÉTICA; alinhando pensamento, discurso e a prática... Sem medos insondáveis, sem subterfúgios sobrenaturais, e muito contente por estar vivo...
Recebi somente críticas, e muito saudáveis... Então, complemento aqui e minha proposição...
Luna, um abraço...
Não 'encontrar respostas para tudo' não implica em fazer concessões ao 'mistério de deus', ou a qualquer mistério... Pense bem sobre isso...
A ausência de provas não é prova da ausência - MUITO MENOS DA EXISTÊNCIA...
Não preencher todas as lacunas do quebra-cabeças da vida não torna qualquer tipo de crença aceitável... E por quê? Porque estamos tratando de meras crenças... Ou seja, se possuímos evidências, então, investigaremos e nos interessaremos pelo tema... Uma proposição primária só é aceita quando existe ao menos uma evidência... Se não dispomos sequer de evidências, então, não temos nada... Um agnóstico que pense assim seria um 'sem deuses', ou ateu...
A questão aqui é a atitude, o método, e não o fim... Pense sobre isso: se um agnóstico vê mistérios insoldáveis onde só existe complexidade, está evidenciando uma atitude 'não científica', ilógica - o que constitui uma crença... O conhecimento, o acumulo e o avanço do conhecimento depende do tempo, e vivemos em um momento exponencial... Mas, nunca chegaremos a TUDO, e este fato não suporta nenhum tipo de crença - per si... Só reafirmando a necessidade de aplicar o Método mais e mais vezes, e com maior acuracidade, novos instrumentos, etc...
Sempre haverá um passo a ser dado, por menor que seja... Mas isso não implica em sustentar dúvidas sobre um amiguinho imaginário, fruto do primitivo desconhecimento de outrora, e que segue sua Via Crúcis inercial até hoje - por interesses econômicos...
A ausência de provas não é prova da ausência - MUITO MENOS DA EXISTÊNCIA...
Não preencher todas as lacunas do quebra-cabeças da vida não torna qualquer tipo de crença aceitável... E por quê? Porque estamos tratando de meras crenças... Ou seja, se possuímos evidências, então, investigaremos e nos interessaremos pelo tema... Uma proposição primária só é aceita quando existe ao menos uma evidência... Se não dispomos sequer de evidências, então, não temos nada... Um agnóstico que pense assim seria um 'sem deuses', ou ateu...
A questão aqui é a atitude, o método, e não o fim... Pense sobre isso: se um agnóstico vê mistérios insoldáveis onde só existe complexidade, está evidenciando uma atitude 'não científica', ilógica - o que constitui uma crença... O conhecimento, o acumulo e o avanço do conhecimento depende do tempo, e vivemos em um momento exponencial... Mas, nunca chegaremos a TUDO, e este fato não suporta nenhum tipo de crença - per si... Só reafirmando a necessidade de aplicar o Método mais e mais vezes, e com maior acuracidade, novos instrumentos, etc...
Sempre haverá um passo a ser dado, por menor que seja... Mas isso não implica em sustentar dúvidas sobre um amiguinho imaginário, fruto do primitivo desconhecimento de outrora, e que segue sua Via Crúcis inercial até hoje - por interesses econômicos...
Mirko, boa tarde...
Acho que você realmente não entendeu o meu corolário... Não acreditar em deuses é só o começo... Dei este passo há 30 anos... De lá pra cá fiz muito mais... Estou dizendo claramente que não creio em deuses, e não creio em nada... Eu posso saber, saber parcialmente, ou não saber... Mas não conjugo o verbo acreditar na primeira pessoa do singular... E provavelmente tenho muito mais base do que muitos aqui, para afirmá-lo... Não pela eloquência, mas pelo estudo abnegado, e pela incansável por evidências e provas no campo da Astrofísica, Astrobiologia, Genética, Epigenética, Neurociência Cognitiva, História do Pensamento, Mitologia, Antropologia, Biologia, Química, Física, entre outras disciplinas...
São 23 anos, ininterruptos de pesquisas, reunidos em mais de 10.000 páginas escritas... Tenho a felicidade de dispor de contato direto ou por e-mail com pensadores como Dawkins, Dennett, Pinker, Onfray, Harris, Kandel e Rachandran... Releia... Estou criticando a hesitação agnóstica, e dizendo aos que são ateus como eu, que façam mais do que sacanear crentes delirantes, repetindo em coro e em uníssono: SOU ATEU... Só isso... Estou propondo progressão, e a evolução desta condição... E também proponho a você...
Acho que você realmente não entendeu o meu corolário... Não acreditar em deuses é só o começo... Dei este passo há 30 anos... De lá pra cá fiz muito mais... Estou dizendo claramente que não creio em deuses, e não creio em nada... Eu posso saber, saber parcialmente, ou não saber... Mas não conjugo o verbo acreditar na primeira pessoa do singular... E provavelmente tenho muito mais base do que muitos aqui, para afirmá-lo... Não pela eloquência, mas pelo estudo abnegado, e pela incansável por evidências e provas no campo da Astrofísica, Astrobiologia, Genética, Epigenética, Neurociência Cognitiva, História do Pensamento, Mitologia, Antropologia, Biologia, Química, Física, entre outras disciplinas...
São 23 anos, ininterruptos de pesquisas, reunidos em mais de 10.000 páginas escritas... Tenho a felicidade de dispor de contato direto ou por e-mail com pensadores como Dawkins, Dennett, Pinker, Onfray, Harris, Kandel e Rachandran... Releia... Estou criticando a hesitação agnóstica, e dizendo aos que são ateus como eu, que façam mais do que sacanear crentes delirantes, repetindo em coro e em uníssono: SOU ATEU... Só isso... Estou propondo progressão, e a evolução desta condição... E também proponho a você...
Mirko, a propósito, Hawking é sem o 'C'... É óbvio que li tudo o que Hawking escreveu - e muito mais... Como expliquei a você, a abordagem do meu projeto - e dos meus livros - é multidisciplinar... Leio e estudo Sagan, Dennett, Dawkins, Pinker, Kandel, Ramachandran, Jay Gould, Nicomelis, Hitchens, Harris, Onfray, DeGrasse, entres tantos e tantos outros, e cerco-me orgulhosamente de 5 centenas de títulos - devidamente lidos, entendidos e aplicados... Leia também Neruda, Drummond, Quintana, Garcia Marques, Borges, Pessoa, ateus como você e eu... Leia os clássicos, Darwin, Neitzsche, Wittgenstein, William James, Claude Levi Strauss - e muito mais... Neste momento leio simultaneamente 23 livros... Hawking é muito pouco, é importante, mas não é essencial...
Rui, o seu comentário é bonito, mas não creio que se aplica à minha proposição...
Mas, relativizar tudo é uma forma de fuga... Trata-se de um sofisma... Espero realmente contribuir para a reflexão sobre a desfaçatez do conceito agnóstico, e agradeço se puder argumentar a respeito... E também sobre a proposição de que, ser ateu não é um fim, é só o primeiro passo... Finalmente, recomendo o livro 'Justiça' de Michael Sandel (Harvard), que discute a Ética, Justiça, Igualdade, Liberdade entre outras coisas... Mas deixo a minha reflexão: não somos iguais... É óbvio e muito bom que sejamos diferentes... Mas acordos sociais justos devem tratar a todos com igualdade - claro...
Igualdade sim, iguais não...
E prezo isso, mas do que qualquer pessoa que já tenha cruzado o meu raio de visão ou ação... Isso não implica, ou altera, nada do que 'propus'... Estou falando sobre o risco de adotar bandeiras, os 'ismos', e confundir propósitos completamente diferentes... Lenin, Stálin, Guevara se declararam ateus... Claro que a única divindade aceitada por eles eram 'eles próprios'... Eles foram os deuses em suas políticas, utópicas e falaciosas... Assim como Freud...
Drummond, Sagan e Epicuro também eram ateus... De fato... Qual a diferente entre eles? TUDO... A única 'aparente' similaridade: serem ateus... De forma que somente ser ateu não diz muito... É necessário, é o primeiro passo, mas não é nada mais do que o começo... Só o começo... E insisto, e um debate honesto, pautado em argumentos, que o agnosticismo é uma fuga ou a incompreensão do Método e da Atitude Científica... E o ateísmo, somente o primeiro passo...
Finalmente, e concluo, o primeiro passo na atitude cética, ética e científica consagra que recai sobre o propositor o ônus da provas... Sem provas, e sem ao menos evidências, nada temos... Alegar que não haverão provas contundentes da inexistência de deuses para justificar a posição política de descartá-los é uma afronta ao Ônus da Prova...
No máximo poderíamos invocar um estado de 'epoché', ou de suspensão de juízo, que ainda assim considero deveras dialético... Isso, e como dito, suportado pelas premissas de que 'se não dispomos de nada não temos nada', 'provar a inexistência constitui absurdo lógico'; mas finalmente porque a 'existência' dos deuses na literatura ficcional têm as suas origens bem documentadas pela Ciência... Temos sim bons motivos para descartar o Agnosticismo como variante da atitude científica... Neste particular, e somente neste, divirjo de homens respeitáveis como deGrasse e Darwin... Tenho certeza de que o primeiro capitularia em um bom debate sobre o mérito da questão, enquanto o segundo assumiu tal posição por medo e constrangimento...
DeGrasse está confundindo afirmações como 'provamos que deus não existe' com criar um grupo de afiliação supostamente de viés científicos para agrupar cabeças livres e pensantes que preferem se abster da discussão sobre a existência de deus... O problema é que este grupo tem agremiado, e de fato, pessoas que acalentam, apesar do viés científico, uma tênue esperança deísta... De forma que denuncio o ateísmo por uma falácia nomotética para o deísmo... Evidentemente este não é o caso de deGrasse...
Mas, relativizar tudo é uma forma de fuga... Trata-se de um sofisma... Espero realmente contribuir para a reflexão sobre a desfaçatez do conceito agnóstico, e agradeço se puder argumentar a respeito... E também sobre a proposição de que, ser ateu não é um fim, é só o primeiro passo... Finalmente, recomendo o livro 'Justiça' de Michael Sandel (Harvard), que discute a Ética, Justiça, Igualdade, Liberdade entre outras coisas... Mas deixo a minha reflexão: não somos iguais... É óbvio e muito bom que sejamos diferentes... Mas acordos sociais justos devem tratar a todos com igualdade - claro...
Igualdade sim, iguais não...
E prezo isso, mas do que qualquer pessoa que já tenha cruzado o meu raio de visão ou ação... Isso não implica, ou altera, nada do que 'propus'... Estou falando sobre o risco de adotar bandeiras, os 'ismos', e confundir propósitos completamente diferentes... Lenin, Stálin, Guevara se declararam ateus... Claro que a única divindade aceitada por eles eram 'eles próprios'... Eles foram os deuses em suas políticas, utópicas e falaciosas... Assim como Freud...
Drummond, Sagan e Epicuro também eram ateus... De fato... Qual a diferente entre eles? TUDO... A única 'aparente' similaridade: serem ateus... De forma que somente ser ateu não diz muito... É necessário, é o primeiro passo, mas não é nada mais do que o começo... Só o começo... E insisto, e um debate honesto, pautado em argumentos, que o agnosticismo é uma fuga ou a incompreensão do Método e da Atitude Científica... E o ateísmo, somente o primeiro passo...
Finalmente, e concluo, o primeiro passo na atitude cética, ética e científica consagra que recai sobre o propositor o ônus da provas... Sem provas, e sem ao menos evidências, nada temos... Alegar que não haverão provas contundentes da inexistência de deuses para justificar a posição política de descartá-los é uma afronta ao Ônus da Prova...
No máximo poderíamos invocar um estado de 'epoché', ou de suspensão de juízo, que ainda assim considero deveras dialético... Isso, e como dito, suportado pelas premissas de que 'se não dispomos de nada não temos nada', 'provar a inexistência constitui absurdo lógico'; mas finalmente porque a 'existência' dos deuses na literatura ficcional têm as suas origens bem documentadas pela Ciência... Temos sim bons motivos para descartar o Agnosticismo como variante da atitude científica... Neste particular, e somente neste, divirjo de homens respeitáveis como deGrasse e Darwin... Tenho certeza de que o primeiro capitularia em um bom debate sobre o mérito da questão, enquanto o segundo assumiu tal posição por medo e constrangimento...
DeGrasse está confundindo afirmações como 'provamos que deus não existe' com criar um grupo de afiliação supostamente de viés científicos para agrupar cabeças livres e pensantes que preferem se abster da discussão sobre a existência de deus... O problema é que este grupo tem agremiado, e de fato, pessoas que acalentam, apesar do viés científico, uma tênue esperança deísta... De forma que denuncio o ateísmo por uma falácia nomotética para o deísmo... Evidentemente este não é o caso de deGrasse...
Carlos Sherman
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