Uma amiga publicou:
"Carlos Leger Sherman Palmer, lembrei de vc!"
Livro conta como crença em divindades
afeta comportamento ético
REINALDO JOSÉ LOPES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
25/01/2014
Uma dica da pesquisa de ponta em psicologia para quem organiza acordos diplomáticos ou reuniões de condomínio: se você quer minimizar a chance de que alguém tente passar a perna nos demais presentes, pinte um grande olho na parede do salão.
Parece ridículo, mas é um conselho apoiado por fortes evidências experimentais. Quando voluntários que participam de jogos nos quais há a possibilidade de trapacear são expostos a fotografias de olhos, desenhos de olhos ou mesmo representações totalmente esquemáticas de olhos (dois círculos, por exemplo), a chance de que alguém burle as regras cai consideravelmente.
"Gente vigiada é gente bem comportada", resume Ara Norenzayan, pesquisador da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e autor do livro "Big Gods" ("Deuses Grandes"). Na obra, ainda sem versão no Brasil, Norenzayan argumenta que essa é a principal razão pela qual a maioria dos seres humanos de hoje acredita em divindades poderosas e preocupadas com o comportamento ético: independentemente de serem reais ou não, tais figuras ajudam a controlar a tentação de passar a perna nos outros em sociedades complexas, nas quais interações entre estranhos são comuns.
Daí outra máxima cunhada por Norenzayan para explicar sua tese: "Para grupos grandes, deuses grandes". Com "grandes" o psicólogo social quer dizer deuses que sabem tudo (ou quase tudo) e usam esse acesso a informações privilegiadas para punir malfeitores, e sociedades com dezenas de milhares de indivíduos ou mais.
CAÇADORES-COLETORES
Isso porque, curiosamente, embora a crença em seres sobrenaturais esteja presente em todas as sociedades humanas, são muito raros os grupos de caçadores-coletores (formados por dezenas ou, no máximo, algumas centenas de indivíduos) que creem em "deuses grandes".
Outro fato curioso é que, ao analisar dados antropológicos padronizados de centenas de povos mundo afora, os pesquisadores também verificaram que, quanto maior o tamanho (em número de pessoas) de uma sociedade, maior também é a chance de seus membros adorarem "deuses grandes".
Esse foi um dos fatores que motivou o pesquisador de origem libanesa a propor a ideia de que esse tipo de divindade só "evolui" em sociedades que alcançam determinada massa crítica de tamanho.
Em grupos pequenos, coisas como a proximidade de parentesco, o contato diário entre todos os membros e a falta de hierarquias rígidas seriam suficientes para manter quase todo mundo mais ou menos na linha. Quando grande parte das interações sociais passam a ser anônimas (como numa cidade de milhares de habitantes), entretanto, só o "monitoramento divino" teria sido suficiente para impedir o colapso dos grandes grupos.
Além da influência um tanto bizarra dos olhos sobre o comportamento de voluntários em laboratório, também há indícios de que, quando as pessoas são sutilmente influenciadas ao verem palavras com significado religioso numa tela de computador, seu comportamento em jogos que pagam pequenas quantias em dinheiro como recompensa melhora consideravelmente.
Além de trapacear menos, também tendem a punir trapaceiros com mais rigor e a dividir mais os recursos que recebem com outros jogadores.
Detalhe importante: tais palavras ("Deus", "espírito", "oração" etc.) aparecem na tela por frações de segundo, de modo que não são conscientemente percebidas pelos participantes.
LADO NEGRO DA FORÇA
Tudo isso parece muito bom, mas as pesquisas de Norenzayan e outros cientistas da área deixam muito claro que há um lado negro na maneira como os grupos que adoram "deuses grandes" se comportam.
A tendência a ser mais cooperativo costuma ser mais forte quando ela gera dividendos de reputação para a pessoa religiosa, indicam experimentos. E o comportamento mais ético em relação a quem pertence ao mesmo grupo religioso tende a ser compensado por uma competição mais feroz com quem está fora desse grupo.
Também está longe de ser verdade a ideia de que não é possível ser ético sem crer em Deus, claro. Algumas das sociedades mais pacíficas, prósperas e igualitárias do mundo, como as da Escandinávia, hoje têm predominância de ateus.
Norenzayan argumenta que isso se deve à força e ao bom funcionamento das instituições seculares nesses países.
De fato, em nações desenvolvidas, o mesmo efeito de bom comportamento trazido pelas mensagens subliminares com palavras religiosas pode ser conseguido, em laboratório, usando termos seculares, como "tribunal", "polícia" e "juiz". Essas sociedades com instituições seculares confiáveis teriam "subido a escada da religião e, depois, chutaram-na para longe", diz o pesquisador.
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Agora é a minha vez:
Interessante... Mas a chamada para reportagem induz a muitos erros de interpretação... Não ficamos mais 'generosos' porque escutamos 'deus'... Depende do 'deus'!!! Precisaríamos definir ainda o que seria 'religioso' e 'ético'... Edir Macedo seria 'religioso'??? A Santa Igreja Católica seria 'religiosa'??? E éticos??? Lutero foi 'ético', bom??? Sano???
Esta tese correlacionando 'deus' com 'generosidade' precisará desbancar uma inundação de evidência em contrário... Posso escrever de cabeça por três ou quatro horas e enterrar esta baboseira com evidências... As guerras, quase todas, decorrem de motivação religiosa e étnica - uma forma de segregar NÓS E ELES... "Religioso" transcende a divindade mítica, sendo o comunismo uma forma de crença...
Todos os países majoritariamente descrentes são também os mais igualitários, justos e éticos... Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca, Holanda, Bélgica, Islândia, Inglaterra, Alemanha, Nova Zelândia, Austrália, Japão, Canadá... Não me venham com a 'China', um dos países mais supersticiosos do planeta...
Derren Brown também demonstrou em vídeo experimentos onde pessoas são deixadas em uma sala para um 'jogo', e quando sozinhas, quase 95% roubam no resultado... Finalmente uma cadeira que dizem ser assombrada é colocada no local, e o resultado é subvertido, quase a totalidade não rouba... O leviatã, o 'big brother', parece ter funcionado desde a savana africana... Mas estamos no terceiro milênio, e não precisamos de tais amuletos... Assim como não acreditamos que a epilepsia é causada por possessão demoníaca....
Temer uma divindade provoca reações, mas quase a totalidade da população carceraria do globo é 'crente'...Um estudo endossado por Drauzio Varella dá conta de que podemos 'orar pelo paciente', mas sem contar a ele... Por que isso causa stress... Estudos na universidade de Durham mostram que o hipocampo de pessoas 'crentes' tendem a ser 'menores'... E por aí vai...
Na verdade querida, estou desenvolvendo a seguinte tese: resumidamente, podemos dizer que os hemisférios cerebrais se comportam respectivamente como um CIENTISTA e como um ADVOGADO... Por isso temos 'crença' e 'descrença'... Por isso 'uns' insistem em descortinar a REALIDADE, enquanto outros tratam de conformá-la, sua imagem e semelhança.... Pois bem, o regulador de nosso destino nesta escala que vai do ceticismo científico ao martírio do santos, é - além de nossa genética e neurofisiologia - o corpo caloso, mediador de 'quem exercerá o controle', o advogado ou o cientista...Evidentemente a educação joga o seu papel, sobre a capacidade neuropsicológica de aprender, e a disponibilidade de conhecimento por parte do meio...
Quando surpreendidos em um ato falho, o advogado sempre assume: 'não fui eu'... Quando o tempo passa, a tendência será acomodar a situação por meio da verdade ou do invento, dependendo de nosso destino 'neural', seja para a 'estorinha', seja para a 'factualidade'... Em relacionamentos muitas coisas estão em jogo, mas a tendencia deverá ser confirmada...
A religião é, per si, um ato falho, um equívoco, e que quando desconhecíamos 'tudo sobre tudo' serviu de instrumento de dominação, assim como de calmaria para um rebanho 'quase' ruminante... NÃO MAIS!!! E o livro concorda...
Não posso admitir que uma coisa que está completamente errada, e nem pode ser definida, dada a miríade de cerca de 12.000 divindades cadastradas, possa ser realmente positiva ou ética, e entendo que o livro não desenvolve tal hipótese...
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[EXCERTO DE MEU LIVRO 'EVA - AS ORIGENS DA MISOGINIA']:
Daniel Dennett começa a sua obra 'Quebrando o Encanto' (2006) com uma desconcertante analogia:
“Observe uma formiga em um prado, laboriosamente subindo por uma folha de capim, cada vez mais alto, até que cai, depois sobre outra vez e mais outra, como Sísifo rolando a sua pedra, sempre tentando chegar ao topo. Por que ela faz isso? Que benefício estará buscando para si própria nesta estranha e extenuante atividade?”
Dennett logo desfaz o mistério por trás deste comportamento bizarro e suicida, porque na verdade não existe de fato, nenhum benefício biológico para a formiga; o seu cérebro foi infectado e está sendo controlado por um parasita, que utiliza a formiga como hospedeiro, para chegar ao estômago de um carneiro ou de uma vaca, e assim completar o seu ciclo reprodutivo... Trata-se do Dicrocoelium dendriticum; este verme cerebral, explica Dennett, dirige a formiga a uma condição que “beneficia a sua própria progênie, e não a da formiga”...
E Dennett desafia:
“Será que com seres humanos acontece alguma coisa parecida?”
A comparação entre a “palavra de deus” e o Dicrocoelium dendriticum parece inquietante e forçada, mas existem boas evidências que apontam em outra direção... Estamos tratando aqui dos ‘memes’, ou ideias que se comportam analogamente como ‘genes da cultura’; o termo foi cunhado por pelo biólogo e autor Richard Dawkins... A religião poderia ser um ‘meme’ apto, selecionado ao longo de séculos e milênios, até encontrar estas mal fadadas linhas em um livro, escrito em 2013...
Em Mateus [13], podemos ler:
“Semen est verbum Dei; sator autem Christus. [A palavra de Deus é uma semente, e o semeador é Cristo]”
Sugestivo, não??? Parece que tal ‘palavra’, tal ‘meme’, encontrou os cérebros humanos, e tendo sido propagada e disseminada por toda parte, enquanto promete a remissão da morte - eum qui audit manebit in Eternum [aqueles que ouvirem viverão para sempre]... Tal palavra, o ‘meme do verbo’, no entanto, cobra um elevado preço: a completa SUBMISSÃO... Não é por acaso que a palavra islam significa 'submissão'; submissão cega e incondicional...
Tal conceito ou semente tem encontrado terreno árido para germinar, em nossos dias, posto que a liberdade e as liberdades individuais vieram para ficar... Já não será tão fácil vender a submissão como antes, quando desconfiamos não precisar mais de tais AMULETOS - e quando começamos a nos dar conta de que de fato eles não funcionam, e nunca funcionaram...
É bem verdade que ideias não agem como seres vivos, como seres animados, ou mamíferos cerebrados como nós, e não conseguem enxergar ou pensar, mas o Dicrocelium dendriticum também não enxerga, e sequer possui um cérebro... Não obstante, as formigas, suas hospedeiras, possuem um cérebro bastante simples, com cerca de 500.000 neurônios, e que desempenha um limitado conjunto de funcionalidades... Nada comparável com os nossos 86 bilhões de neurônios, interconectados por mais de 10.000 terminações sinápticas ‘cada’.... Isso nos leva a um assustador número de combinações neurais ou pensamentos, o que em parte explica a riqueza de nossa imaginação... Mas as formigas trabalham de forma sincronizada, e sua comunidade opera como um grande cérebro, articulando funcionalmente suas operárias como neurônios...
Estas ‘ideias referenciais’ ou memes, permanecem bem engendrados em nosso cérebro, afetando o nosso comportamento, sendo absorvidas por nosso organismo a partir da cognição... Estes memes atuarão como referências operacionais e conceituais em nosso Sistema Neural, fazendo o mesmo estrago que o Dicrocoelium fez com as formigas... E daí para a concepção de homens-bomba, mártires, celibatários, membros da Opus Dei ou da Ku Klux Klan, será um apenas um passo...
A Natureza, no entanto, nos cobra implacavelmente que sejamos eficientes, e disso depende a nossa vida: Cui Bono (?)... Qual é a vantagem de fazer isso ou aquilo??? No fenômeno do meme religioso, caminhamos contra o vento, contra a maré, contra a Natureza, e contra a REALIDADE... Isso também explica por que quanto mais religioso um povo é, mais pobre, faminto e violento, ele será; mais mortes ao nascer e menor expectativa de vida; e quanto mais ignorante, menos instruído, mais religioso... Mas nem sempre foi assim!!!
Já houve um tempo em que a humanidade representou um terreno fértil para o vírus da crença – quando não havia suficiente acervo de CONHECIMENTO para rechaça-lo... Parafraseando Jan Neruda, ...
... quem nada sabe, em tudo crê...
O antropólogo Clifford Geertz, em ‘A interpretação da cultura’, define a religião como:
(1) Um sistema de símbolos que age para (2) estabelecer humores e motivações poderosas, penetrantes e duradouras nos homens por meio da (3) formulação de conceitos de uma ordem geral da existência (4) em tal aura de veracidade que (5) os humores e motivações pareçam singularmente realísticos.
Se acrescentarmos às “motivações poderosas” os adjetivos ‘bizarro’, ‘grotesco’ e até ‘suicida’, e substituirmos ‘homens’ por ‘formigas’, veremos claramente a palavra
- ou meme - de ‘deus’ atuando no Dicrocelium dendriticum...
Miguel Nicolelis é um dos mais renomados neurocientistas brasileiros em carreira no exterior... Em entrevista polêmica para a revista ‘Planeta’ ele afirmou que a humanidade é dominada na atualidade por três esquizofrênicos: Abraão, Jesus e Maomé... Apenas a esquizofrenia poderia explicar por que esses personagens ‘ouviam vozes’ e ‘tinham ‘visões’:
"(..) há uma linha tênue que separa as pessoas ditas como normais e anormais, pois o cérebro humano pode sair facilmente do estado normal e evoluir para o patológico."
Estes três personagens – e eu agregaria à lista Noé, Moisés, João Batista, São Francisco de Assis, entres outros -, são de vital importância para as três maiores religiões em nosso tempo: cristianismo, islamismo e judaísmo; e podem, simplesmente, terem sido psicóticos ou esquizofrênicos de carteirinha:
“Nos dias de hoje, aliás, a humanidade curiosamente é dominada por três esquizofrênicos que ouviam vozes, olhavam para o céu e achavam que alguém estava falando com eles.”
E aprofunda, irônico:
“Jesus Cristo, Maomé e Abraão. Muito provavelmente os três precisavam de HADOL [medicamento para esquizofrenia]. É arbitrária qualquer classificação que defina as bordas da normalidade”.
E existe uma biologia para a crença religiosa:
“Como o cérebro é um simulador da realidade, ele cria um modelo e uma ilusão de realidade para cada um de nós. Ele precisa de uma história: de onde viemos? Como começou o universo?” [...] A Esquizofrenia é um processo químico. Entre outras coisas, no frigir dos ovos, tudo se resume a um balanço entre neurotransmissores e atividade elétrica no cérebro. A gente percebe que são pequenas variações que levam você a ouvir vozes, ter delírios.”
Hoje sabemos que existem raízes biológicas, neurofisiológicas e genéticas para o fenômeno da crença... A crença religiosa está em nosso cérebro... E o estudo de gêmeos univitelinos é uma fonte inesgotável de evidências para isso, corroborando a ideia de o ‘fervor’ é induzido pela genética em nossos cérebros, enquanto a ‘religião’ escolhida dependerá das referências culturais... A intensidade da ‘crença’ ou a obsessão cega em crer tem forte correlação com a genética, enquanto a escolha do messias - Krishna, Jesus, Maomé, Thor, Tupã, o Grande Jujú da Montanha, ou nenhum ‘senhor’ sobrenatural - dependerá das referências culturais impostas por sua cultura, além da qualidade de sua instrução e educação...
A Ciência atua como antídoto para a crença, testando a nossa lucidez pelo confronto de nossa percepção com a realidade... A iniciação científica é, pois, uma salvaguarda para a lucidez...
Uma vez que o ‘sistema de crenças’ está ‘instalado’ em nosso cérebro - hardware e software - ele atuará projetando um bom lote de explicações sobrenaturais sobre a realidade fenomenológica do Universo, e sempre consonantes com os preceitos da religião oficial em sua cultura, ou de suas variantes modais, e modernas – como ‘deuses’ que descem de naves espaciais...
A base da ‘fé’, no cérebro, está relacionada com o complexo da ‘emoção’, e não do ‘raciocínio’; sendo o segundo, com dissemos, um importante antídoto contra o ‘ato de fé’... Este é motivo pelo qual ‘divindades sagradas e pastores’ abominam o ‘pensamento’, enaltecem a ‘submissão’ de seu o rebanho... ‘Pensar’, pois, subverte o efeito hipnótico da crença, comprometendo o ‘lucrativo negócio da fé’, e QUEBRANDO – para sempre - O ENCANTO...
O complexo da fé ativa simultaneamente o Córtex Cingulado Anterior, relacionado à emoção, e o Córtex Pré-Frontal Ventromedial, responsável por processar a sensação de recompensa, e também relacionado à socialização; enquanto a repulsa pela descrença é processada pela Ínsula...
Quando uma pessoa acredita que o seu mundo é governado por entidades sobrenaturais, ela passa a ‘ver’ os acontecimentos como movidos por intencionalidade, com ênfase na causalidade simplista, e desprezando as causas aleatórias e complexas para explicar os fenômenos que nos cercam...
Considere o jargão da auto-ajuda:
“Tudo tem uma causa.”
E note que nas entrelinhas esta dito:
“[...] uma causa MORAL!!!”
Evolucionariamente possuímos afinidade inata por eventos causais: onde uma causa seria a responsável direta - e muita vezes única - sobre um determinado efeito fenomenológico, ou consequência... Mas o Universo, a Natureza, e a vida humana, estão marcados e sulcados, sobretudo, por fenômenos caóticos, randômicos, estocásticos, probabilísticos, multi-variáveis e complexos - e o clima é um desses exemplos...
Somente nos últimos dois séculos, aprendemos a descrever a complexidade dos fenômenos naturais que moldam o ‘mundo’ e o Universo que nos cerca...
Sempre que tomo um táxi faço a experiência:
... após o cordial ‘bom dia (!)’ e o necessário ‘para onde vamos (?)’, um padrão se repete: os taxistas parecem ter uma especial e irremediável preferência por assuntos meteorológicos [sic]... ‘Este clima está louco’, dizem eles... Ao que respondo: ‘Não!!! O clima não ESTÁ louco, o clima É louco’!!!
Isso por que a troposfera é um sistema caótico... E nem todos estamos preparados para dormir com este barulho, e continuamos recorrendo ao ‘simplismo causal’; e daí tanta confusão – e também revoluções, guerras, fogueiras, mortes e/ou religião... Daí o espaço para estelionatários e esquizofrênicos - não diagnosticados como tal -, e um exército de crentes... Daí tanto sofrimento... Daí tanta superstição...
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QUERIDA, 'O DESESPERO DE CRER AO INVÉS DO ESMERO POR SABER, É ANTI-ÉTICO'!!! ÉTICO, LOGO CÉTICO...
Acho que o 'livro', agora que li o texto completo, vai na mesma direção que as minhas considerações em muitos aspectos... Beijos e obrigado!!!
Só que, na verdade, 'temer não é ético'... Ética é o contrário, significa MANTER A COERÊNCIA QUANDO JÁ NÃO EXISTEM TESTEMUNHAS (Sherman; 'Ethos - Ético, Logo Cético')
Carlos Sherman