O grau de obsessão em cada um
de nós é uma tendência de 'impulsão' genética... A intensidade do ‘fervor’ e do
engajamento, portanto, é normalmente regida por hormônios; enquanto o ‘objeto’
de adoração – religião, time de futebol, partido político, etc – dependerá das
influências do meio, local, cultura, tempo...
Existem também genes envolvidos em nossa tendência aos vícios - jogos, drogas, religião -, e outra vez esta impulsão poderá ser confirmada ou não pelo aprendizado, e pelas circunstâncias de nossa vida...
Considero com preocupação que o fervor religioso pode decorrer tanto de tendências obsessivas como de tendências ao vício, ou da soma - ou multiplicação - destas tendências... E se não houver educação e instrução, continuaremos estimulando tais práticas infundadas, em detrimento de ações concretas de bem estar social, nos países menos instruídos e mais pobres... Não podermos simplesmente, apenas pela educação, cancelar ou alterar tendências genéticas, mas poderemos direcionar tais tendências para condutas mais produtivas socialmente...
Lançando uma luz sobre o tema, e indo ao extremo de nossos distúrbios psicóticos - a esquizofrenia -, lembro sempre que que John Nash convergiu a sua 'dificuldade' para a ciência, e ganhou o Prêmio Nobel... Welington Menezes e Anders Behring Breivik foram doutrinados pela religião, e julgaram possuir licença para matar... Tornaram-se assassinos, inspirados pela matança e intolerância bíblica...
Devemos aceitar e conviver com a nossa natureza, e estimular práticas solidárias e de convívio humanitário, e nossa genética será bem canalizada, embora preserve - sempre - sua inexorável tendência...
Lançando uma luz sobre o tema, e indo ao extremo de nossos distúrbios psicóticos - a esquizofrenia -, lembro sempre que que John Nash convergiu a sua 'dificuldade' para a ciência, e ganhou o Prêmio Nobel... Welington Menezes e Anders Behring Breivik foram doutrinados pela religião, e julgaram possuir licença para matar... Tornaram-se assassinos, inspirados pela matança e intolerância bíblica...
Devemos aceitar e conviver com a nossa natureza, e estimular práticas solidárias e de convívio humanitário, e nossa genética será bem canalizada, embora preserve - sempre - sua inexorável tendência...
Carlos Sherman
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.