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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Viver enquanto se vive...



O passado esta no presente... Na verdade não existe o passado... Não como recurso, e não porque podemos livre-arbitrar' recorrer ou não ao passado... Mas como processo... É inevitável expressar nossas experiências... Até porque o momento imediatamente anterior, já representa o passado, e já é ao mesmo tempo condição fundamental para experimentar o presente... Na verdade não existe passado... O passado está no presente... 

Recorrer à memória externa, armazenadas em livros e outras mídias, pela linguagem, é extensão da nossa prática e de nosso processo evolutivo e de vida... Quando a sombra ainda paira, obscurecendo simplesmente o que é certo, e humano, recorrer à experiência, e portanto ao passado documental pode significar finalmente 'libertar a luz'... A luz que foi escondida ou apagada... Devemos entender o processo, como foi escondida, por quem e onde... Aprender é essencial... Sempre... Aprender sua condição, pode ser o único caminho efetivamente viável para a liberdade - e para o que se convenciona, metaforicamente como luz... 

E a eternidade potencial não existe senão na memória de quem vive, ou na documentação da memória do que se foi... A eternidade não existe senão no medo e na consequente fantasia... Aceitar a vida, o aprendizado, sem medo de encarar do passado, sem medo do presente, e mesmo que não haja futuro, isso sim é viver; enquanto se vive...  Fiat Lux...

Praesenti praeteritum... Quod est praeteriti...

Carlos Sherman

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