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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sem culpados nem inocentes...




Percebo e endosso, e adorei a forma com que você colocou a questão... Sim, não existem culpados e inocentes, nem mérito ou demérito, em essência, e como última análise, e isso é entendimento puro... 'Pero, acuerdate que tenemos acuerdos sociales'... E estes acordos versam sobre mérito, demérito, culpa, inocência... Mesmo assim, e se analisarmos o código penal brasileiro, veremos ampla inclinação humanista... Retiramos o 'desajustado' de circulação para 'recuperá-lo', este é o princípio, este é o acordo...

Na prática, porém, estamos impregnados do sentido de culpa bíblico, que queremos a 'punição' ou 'desforra'... Logo, o sistema carcerário não serve senão ao propósito de trancar, açoitar, e piorar tudo... Mas sim, Hitler nasceu um bebezinho fofinho, sua genética, a 'mémetica' do nacionalismo doentio daqueles tempos, e do nacionalismo alemão, a cadeia de eventos da vida dele, converteram este bebê fofinho em um algoz... Em termos práticos, e mais uma vez, ele passou por cima de todos os acordos sociais, como bom ditador, e fez o que fez... Submeteu milhões ao flagelo por suas ações, e submeteu milhões à vergonha...

O que mais me preocupa é não aprender com tudo isso... Seguimos cercados de ditadores e regimes estúpidos que prezam pelo mais completo egoísmo... Lembrando que o altruísmo, em certa medida, é uma decisão inteligente... O equilíbrio Nash 'provou' isso... Mas não consta de nossos livros didáticos... Ganhou o prêmio Nobel em 1994, por seu trabalho publicado quase 40 anos antes... E influenciou todo o mundo com as leis anti truste, e anti cartel... Vide 'Uma Mente Brilhante', filme com Russell Crowe no papel de John Nash... Quando estudaremos Nash? Quando Freud será sumariamente banido dos livros e cursos universitários?

Carlos Sherman



Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade...
Lulú Santos

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