Epicurismo
é o sistema filosófico ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do
século IV a.C., e seguído depois por outros filósofos, chamados epicuristas.
Epicuro
acreditava que o maior bem era a procura de prazeres modestos de forma a
atingir um estado de tranquilidade (ataraxia) e de libertação do medo, assim
como a ausência de sofrimento corporal (aponia) através do conhecimento do
funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. A combinação desses dois
estados constituiria a felicidade na sua forma mais elevada. Embora o
epicurismo seja doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo (já que
declara o prazer como o único valor intrínseco), a sua concepção da ausência de
dor como o maior prazer e a sua apologia da vida simples tornam-no diferente do
que vulgarmente se chama “hedonismo”.
A
finalidade da filosofia de Epicuro não era teórica, mas sim bastante prática.
Buscava sobretudo encontrar o sossego necessário para uma vida feliz e
aprazível, na qual os temores perante o destino, os deuses ou a morte estavam
definitivamente eliminados. Para isso fundamentava-se em uma teoria do
conhecimento empirista, em uma física atomista e na ética.
No
antigo mundo da zona Mediterrânea, a filosofia epicurista conquistou grande
número de seguidores. Foi uma escola de pensamento muito proeminente por um
período de sete séculos depois da morte do fundador. Posteriormente, quase
relegou-se ao esquecimento devido ao início da Idade Média, período em que se
perderam a maioria dos escritos deste filósofo grego.
A
idéia que Epicuro tinha, era que para ser feliz o homem necessitava de três
coisas: liberdade, amizade e tempo para filosofar. Na Grécia Antiga existia uma
cidade na qual, em todas as paredes do mercado, se tinha escrito toda a
filosofia da felicidade de Epicuro, procurando conscientizar as pessoas que
comprar, e possuir bens materiais, não as tornaria mais felizes como elas
acreditavam.
Fonte:
Wiki
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