Pesquisar este blog

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Carpe Diem quam minimum credula postero...




Carpe Diem

Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati. seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam, quae nunc oppositis debilitat pumicibus maré Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi spem longam reseces. dum loquimur, fugerit ínvida aetas: carpe diem quam minimum credula postero.

Tu não procures - não é lícito saber - qual sorte a mim qual a ti os deuses tenham dado, Leuconoe, e as cabalas babilonesas não investigues. Quão melhor é viver aquilo que será, sejam muitos os invernos que Júpiter te atribuiu, ou seja o último este, que contra a rocha extenua o Tirreno: sê sábia, filtra o vinho e encurta a esperança, pois a vida é breve. Enquanto falamos, terá fugido ávido o tempo: aproveita o dia de hoje, muito pouco acredita no que virá.

Horácio (65 - 8 AC, Poeta Romano), "Odes" (I,, 11.8)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.