“E
no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma
outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com
os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou
imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em
suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre
todas as coisas criadas.
De
súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a
andar sem saber para onde...” – Vinícius De Moraes
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