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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Equizofrenia: Caso NASH...


Não, este não é mais um artigo sobre Wellington, o esquizofrênico e assassino de Realengo... Falaremos sobre outro esquizofrênico notório e notável, John Forbes Nash, de Bluefield, Virginia, Estados Unidos... 

À diferença do esquizofrênico de Realengo, John Nash estudou em Princenton, e foi educado pela ciência... Ao contrário de Wellington, educado nas religiões abraâmicas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo)... Nash, recebeu o Prêmios Nobel em Ciências Econômicas, entre diversas outras condecorações pelo seu legado à humanidade... 

Nash foi acometido de alucinações, via pessoas que não existiam, falava com elas, acreditava fazer parte de uma organização secreta, que decifrava códigos secretos russos, que estariam tramando invadir a América.... Percebam que as alucinações de Nash e a dificuldade em separar a fantasia da realidade, também o levaram por caminhos perigosos... O sensacionalismo e o medo impostos pela Guerra Fria tiveram profundo impacto sobre a esquizofrenia de Nash... O “terror comunista” assumiu controle sobre a mente de Nash... Tudo poderia ter acontecido...

Mas Nash venceu e não matou... Ou melhor, matou sim... Nash “matou muitas das charadas” que intrigavam e intrigam o nosso mundo... E ainda desafiam a nossa parca compreensão... Sendo, pois, aclamado como, um dos homens mais importantes do último século...

Como sabemos hoje, pela popularidade da chacina do Rio, a esquizofrenia caracteriza-se, classicamente, por severas alterações no raciocínio, alucinações visuais, sinestésicas e, sobretudo, auditivas... Delírios e dificuldade em apartar a fantasia da realidade... O portador de tal patologia apresenta dificuldades no comportamento social, isolamento, transtornos graves do humor, depressão; entre outros sintomas que tornam a vida de tal pessoa, um enorme fardo... Não raro, tiram a própria vida...

É importante notar a força do meio e dos estímulos recebidos, nas chances e no destino de tais pacientes... Isso quando são descobertos como pacientes... De acordo com algumas estatísticas, a esquizofrenia atinge 1% da população mundial, cerca de 7.000.000 de pessoas... Vivendo entre nós...


A esquizofrenia manifesta-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, com proporção semelhante entre homens e mulheres, podendo também ocorrer na infância ou na meia-idade... Estudos apontam ainda que, a proporção pode ser bem maior... Certos comportamentos obsessivos, relacionados a crenças e seitas, atividades metafísicas, as ditas espirituais, mediunidades, apresentam boa chance de caracterização esquizofrênica... Embora seja muito difícil apartar auto-sugestão, fanatismo, charlatanismo e esquizofrenia... 

Um paciente, reconhecido e tratado, pode levar uma vida normal, e até mesmo, uma vida Excepcional como no Caso Nash... Sem tratamento estarão a mercê das influências que recebam... Se bem educados, serão homens produtivos... Se doutrinados por religiões seitas que justificam matar pela fé, em nome da purificação, serão assassinos...

P.S.: A vida de Nash, assim como este conceito, com amplo destaque ao seu quadro esquizofrênico e sua recuperação, foram magistralmente retratados no filme “Uma Mente Brilhante”; e tendo Russell Crowe no papel principal...




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